Um dia triste em Londres... como muitos outros em Bagdad, Tikrit, Mossul..
Terrorismo e chacina de inocentes é uma forma deplorável e asquerosa de se lutar por um conjunto de ideias. O mesmo juízo de valor aplica-se para as outras formas mais "convencionais" de se exercer violência para atingir um determinado fim. A Humanidade ainda não alcançou a plenitude da sua elevada consciência e continua a comportar-se como tem feito desde o momento em que os primeiros homens modernos vagueam pela Terra há milhares de anos. Sem dúvida que a violência faz parte do arsenal de respostas que o Ser Humano dispõe para sobreviver no meio ambiente. A pobreza material de muita gente e, principalmente, a pobreza de espírito de todos nós, são as causas de muitas imagens de dor e sofrimento numa época de grandes feitos tecnológicos, sociais e científicos.
Confesso que não me senti chocado nem diferente em relação a estes atentados. Toda a inocência perdi-a no 11/9, toda a raiva e indignação exprimi-a nesse momento. E no entanto, fui me dando conta que tudo isto não é nada de novo. Sempre morreram inocentes no meio da carnificina causada por homens querendo impôr a visão do mundo em que acreditam, por motivos mais racionais (poder, recursos naturais, riquezas) ou por motivos passionais (vingança, religião, fé). Reparei também que sempre fui indiferente a este tipo de acontecimentos, desde que fossem do outro lado, do lado mais distante do meu mundo. Atentados no Quénia, no Egipto, em Marrocos.. no Iraque cada qual com a sua quota parte dos 30, 50, 100 vítima inocentes. Reparei que fui culpado por não ultrapassar essa limitação do Ser Humano se identificar somente com aquilo que lhe é conhecido. Essa identificação com o grupo ou com a "tribo" e por tudo que não vá além da caverna que nos acolhe, foi no passado, fundamental para que as primeiras tribos e agrupamentos de humanos sobrevivessem num mundo violento, selvagem e inóspito. E no entanto, agora que conseguimos tornar-nos no animal mais dominante da Terra, ainda não somos capazes de ver para além da nossa caverna.
Confesso que não me senti chocado nem diferente em relação a estes atentados. Toda a inocência perdi-a no 11/9, toda a raiva e indignação exprimi-a nesse momento. E no entanto, fui me dando conta que tudo isto não é nada de novo. Sempre morreram inocentes no meio da carnificina causada por homens querendo impôr a visão do mundo em que acreditam, por motivos mais racionais (poder, recursos naturais, riquezas) ou por motivos passionais (vingança, religião, fé). Reparei também que sempre fui indiferente a este tipo de acontecimentos, desde que fossem do outro lado, do lado mais distante do meu mundo. Atentados no Quénia, no Egipto, em Marrocos.. no Iraque cada qual com a sua quota parte dos 30, 50, 100 vítima inocentes. Reparei que fui culpado por não ultrapassar essa limitação do Ser Humano se identificar somente com aquilo que lhe é conhecido. Essa identificação com o grupo ou com a "tribo" e por tudo que não vá além da caverna que nos acolhe, foi no passado, fundamental para que as primeiras tribos e agrupamentos de humanos sobrevivessem num mundo violento, selvagem e inóspito. E no entanto, agora que conseguimos tornar-nos no animal mais dominante da Terra, ainda não somos capazes de ver para além da nossa caverna.
1 Comments:
... a violência até pode estar nos nossos genes, mas nos nossos genes está outra coisa que devia estar acima disso: inteligência...
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