Mente Dispersa

Fragmentos de ideias. Paixões.
Curiosidades ou banalidades. Sem pretensões.


terça-feira, julho 26, 2005

Crónicas de Ephidor

Finalmente as portas da minha torre de cristal abriram-se para todos os interessados em ler as Crónicas que habitam os meus sonhos!

É só seguir o link...

sábado, julho 16, 2005

E quem chora por estes...?

58 dead in attack south of Baghdad

A estes desgraçados amanhã não se faram dois minutos de silencio.

As promessas de combate e luta contra o terrorismo soam a hipocrisia. Depois da aventura da coligação no Iraque, a caixa de Pandora foi aberta e descobriram-se segredos terríveis. Que o terrorista não é um homem de cultura e costumes estranhos. Para que afinal, eles também existem no seio da dita civilização. Os falcões de guerra não compreendem o que levou 4 jovens nascidos na Europa se comportassem como aqueles inimigos distantes que combatem. Sim, o terrorismo não é uma doença.. mas sim um sintoma de que a nossa sociedade está muito mal...

quinta-feira, julho 14, 2005

Por vezes penso...

...que há uma distancia entre dois mundos: o "nosso" mundo e o deles. Só isso pode justificar a quase indiferença que mostramos perante tragédias que ocorrem no 3º mundo, e o choque que sentimos quando elas ocorrem nas nossas cidades. Se não nos importamos com estas pessoas que vivem no limiar da pobreza, como poderemos esperar que eles não sintam raiva ou ódio de nós? A nossa "tribo"continua ainda abrigada na caverna longe do resto do mundo...

2 minutos de silêncio...

Hoje a Europa chorou em silêncio durante dois minutos, pelas vitimas dos atentados de Londres. Será que amanhã a Europa vai chorar pelas crianças que morreram ontem num atentado no Iraque?

In other violence Thursday, gunmen attacked a checkpoint near the headquarters of the Iraqi Police Major Crimes Unit in western Baghdad, killing two police officers and wounding four others.

Thursday's attacks come on the heels of a suicide car bombing the day before in the Iraqi capital that killed 27 people -- many of them children.

The bomb went off near a U.S. military convoy as soldiers were handing out treats to children in eastern Baghdad's al-Jaddeda neighborhood.

Iraqi police said most of the dead were children.

The U.S. military said at least seven children and an American soldier were killed and three soldiers were wounded. The attack also left 20 people wounded.

[link]

sexta-feira, julho 08, 2005

Um dia triste em Londres... como muitos outros em Bagdad, Tikrit, Mossul..

Terrorismo e chacina de inocentes é uma forma deplorável e asquerosa de se lutar por um conjunto de ideias. O mesmo juízo de valor aplica-se para as outras formas mais "convencionais" de se exercer violência para atingir um determinado fim. A Humanidade ainda não alcançou a plenitude da sua elevada consciência e continua a comportar-se como tem feito desde o momento em que os primeiros homens modernos vagueam pela Terra há milhares de anos. Sem dúvida que a violência faz parte do arsenal de respostas que o Ser Humano dispõe para sobreviver no meio ambiente. A pobreza material de muita gente e, principalmente, a pobreza de espírito de todos nós, são as causas de muitas imagens de dor e sofrimento numa época de grandes feitos tecnológicos, sociais e científicos.

Confesso que não me senti chocado nem diferente em relação a estes atentados. Toda a inocência perdi-a no 11/9, toda a raiva e indignação exprimi-a nesse momento. E no entanto, fui me dando conta que tudo isto não é nada de novo. Sempre morreram inocentes no meio da carnificina causada por homens querendo impôr a visão do mundo em que acreditam, por motivos mais racionais (poder, recursos naturais, riquezas) ou por motivos passionais (vingança, religião, fé). Reparei também que sempre fui indiferente a este tipo de acontecimentos, desde que fossem do outro lado, do lado mais distante do meu mundo. Atentados no Quénia, no Egipto, em Marrocos.. no Iraque cada qual com a sua quota parte dos 30, 50, 100 vítima inocentes. Reparei que fui culpado por não ultrapassar essa limitação do Ser Humano se identificar somente com aquilo que lhe é conhecido. Essa identificação com o grupo ou com a "tribo" e por tudo que não vá além da caverna que nos acolhe, foi no passado, fundamental para que as primeiras tribos e agrupamentos de humanos sobrevivessem num mundo violento, selvagem e inóspito. E no entanto, agora que conseguimos tornar-nos no animal mais dominante da Terra, ainda não somos capazes de ver para além da nossa caverna.

terça-feira, julho 05, 2005

Em reconstrução...

sábado, julho 02, 2005

A new beginning? Perhaps..