Mente Dispersa

Fragmentos de ideias. Paixões.
Curiosidades ou banalidades. Sem pretensões.


segunda-feira, outubro 31, 2005

Noite de Halloween

domingo, outubro 30, 2005

* Novo post nas Crónicas de Ephidor!

sábado, outubro 29, 2005

My ramblings of the day.

* O dia está muito feio, frio e chuvoso!
* Ontem não cheguei a ver o resto do "Balas e Bolinhos 2"!
* Perdi umas alterações nesta template carregando acidentalmente no botão 'Clear Edits'!
* Tenho muitas questões burocráticas a tratar esta semana, e estou sem paciência para nenhuma delas!
* Se o pessoal não comenta, eu não postarei com tanta frequência.

sexta-feira, outubro 28, 2005

Hoje há Jantarada!!!

Mais uma de muitas jantaradas dos Buzinas, uma cambada de gente destrambelhada e meio louca (se bem que agora estão assentar) que se foi conhecendo profissionalmente, e surgindo uma amizade. Os empregos passam, os patrões passam, as empresas passam, mas os Buzinas persistem! Ah.. O jantar vai ser no Restaurante Maria Moita situado em Leça da Palmeira, e em frente ao Castelo de Leça.

NaNiWriMo


Official NaNoWriMo 2005 Participant


Decidi entrar num desses eventos de escrita (novelty writing) que irá durar todo o mês de Novembro, e que consiste em entregar um texto com aproximadamente 50.000 palavras até ao final do mês. Nem prestei atenção às regras deste evento competitivo (sempre fui avesso a regras e competição), mas não importa pois é a oportunidade ideal para dar um empurrão definitivo às minhas crónicas, mais paradas que o cérebro minúsculo de um troll dos esgotos (certo, agora é o meu lado nerd a vir ao de cima, piada mais foleira!)

quinta-feira, outubro 27, 2005

Orkut-ofoquice.

Faz mais ou menos um ano que entrei para o Orkut, a minha primeira experiência num programa do género, algo mais personalizado que os Newsgroups que participava. A principal razão foi a de manter um contacto com familiares e amigos distantes. E continua a ser, visto que, as comunidades orkutianas simplesmente não funcionam, o "spam" prolifera pelos cadernos de recados, e a fogueira das vaidades arde mais do que nunca naquele meio, onde a coscuvilhice (fofoquice) é rainha e senhora! Pudera, até eu me dou conta por vezes que aquele recado que ia mandar acaba por se transformar em 20 minutos de tempo perdido a ler s*CRAPS* (pun intended) sobre a sicrana que terminou com fulano de tal na noite que viu o "cara na maior pegação", e outras histórias (de 'h' minúsculo com certeza) deixando-me numa letargia estupidificante, só terminada com dois abruptos e sonoros estalos auto infligidos na face. Pelo menos aprendi alguma da gíria brasileira, coisa que poderá ser útil quando lá regressar e não parecer um morcego desorientado tentando perceber o duplo sentido de certas palavras (por exemplo: o outro significado da palavra "ficar" deu umas quantas voltas pelos meus neurónios antes de atingir a sinapse correcta).

Resumindo, mantenho ainda a conta do orkut pela família "overseas" e pelos raros amigos que fui fazendo por lá. Realmente o meu ranking de friends é lamentavelmente reduzido em comparação com os verdadeiros leviatãs orkutianos que contam com vários “profiles” com números gordos de amigos. Bem que preferia que o Orkut usasse o termo “acquaintances”, sentir-me-ia mais descansado! Mas convenhamos, mais vale poucos mas bons!

E pronto, voltei do meu passeio "em família" a Piedade, aldeia do Concelho de Águeda. O tempo também não ajudou muito, apesar de até estar uma temperatura agradável (16º-17º)!

Aqui fica uma fotografia de paisagem de Barrô, uma terrinha perto de Piedade.

Passeio a Águeda.

Pois é, amanhã (hoje quero dizer), vou fazer um pequeno passeio a Águeda. Para um almoço num lugar que dizem que tem o melhor leitão assado do distrito de Aveiro! A ver vamos. Pelo menos é a oportunidade que tenho de visitar mais uma das muitas aldeias de Portugal. Para a semana volto a Trás-os-Montes, terra de planaltos e de gentes endurecidas pelo tempo frio, para uma romaria culinária dos melhores petiscos de todo Portugal. Estes Transmontanos sabem cuidar bem deles! Estou também com vontade de visitar Buçaco e arredores.

Sexta-feira volto novamente com um "post" sobre o meu passeio.

quarta-feira, outubro 26, 2005

Mais um dia de férias...

Hoje almocei novamente com os meus pais no Casão Militar. Não, não fui almoçar a nenhum quartel, não me agrada muito o tipo de comida que serve nesses lugares! Bom, o Casão Militar é uma área comercial aberta ao público, uma espécie de centro comercial estilo anos oitenta, que partilha as instalações com as Oficinas Gerais de Fardamento do Exército, ali para os lados da Rua da Boavista! É um pouco difícil de dar com aquele lugar bastante recatado que, apesar de aberto ao público, é mais utilizado pelos militares e famílias destes. O meu pai que trabalha como civil ali perto no Quartel de Santo Ovídio (Praça da República), foi quem me indicou o lugar. Sensação estranha entrar dentro de instalações que pertencem ao Exército, apesar de ser apenas um simples edifício com lojas e um restaurante...


* Impressionante o património histórico que o Exército possui nos seus quartéis. Lembro-me quando mais novo, de visitar a minha tia que trabalha também no Quartel de Santo Ovídio, com divisões e outras salas preservadas ao longo destes 2 séculos. Pelo menos esse património não está abandonado...

Hoje estou...

...bem disposto!

* Que chatice ter de acordar tão tarde!

terça-feira, outubro 25, 2005

My geek moment of the day...

Primeiro foi a Usenet, depois a Deja News, seguiu-se o IRC e uma breve passagem pelos MUDs, o ICQ, o YahooGroups, o Messenger, o Orkut e agora os Blogs. Vícios ou hábitos que ao longo dos anos têm ocupado algum do meu tempo. (Sem contar com as horas que perdi a jogar Warlock no Spectrum e todos os derivados da Forgotten Realms no PC)

Há algum tempo que não escrevo sobre poesia. Dei-me conta, agora que estou de férias, que passaram-se meses desde a última vez que cruzei os olhos por um poema. Definitivamente acho que estou a perder outra vez a sensibilidade para a leitura, e isso, cheguei à conclusão, deve-se ao meu trabalho; o mundo da informática na área dos seguros esteriliza qualquer laivo de criatividade da minha parte. Bom, para isso é que servem estas férias, sanear o meu cérebro e eliminar a poluição e o ruído nas minhas emoções, intoxicadas pelo meio e pelo tipo de pessoas que me rodeiam a maior parte do dia.

Depois de ter assistido a um programa de televisão sobre cultura e línguas indianas, decidi-me a tentar saber mais sobre Rabindranath Tagore, o primeiro asiático que ganhou o Prémio Nobel da Literatura em 1913. Este poeta que escrevia as suas obras em bengali foi também músico e cantor. Não me alarguei muito na minha pesquisa, mas aprendi que uma das obras mais proeminentes deste laureado é um livro de poesia com o título Gitanjali, que consiste essencialmente na tradução inglesa de poemas em bengali. Segue-se um dos poemas que li por acaso:


Light, oh where is the light? Kindle it with the burning fire of desire!

There is the lamp but never a flicker of a flame---is such thy fate, my heart? Ah, death were better by far for thee!

Misery knocks at thy door, and her message is that thy lord is wakeful, and he calls thee to the love-tryst through the darkness of night.

The sky is overcast with clouds and the rain is ceaseless. I know not what this is that stirs in me---I know not its meaning.

A moment's flash of lightning drags down a deeper gloom on my sight, and my heart gropes for the path to where the music of the night calls me.

Light, oh where is the light! Kindle it with the burning fire of desire! It thunders and the wind rushes screaming through the void. The night is black as a black stone. Let not the hours pass by in the dark. Kindle the lamp of love with thy life.


fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Rabindranath_Tagore
http://en.wikipedia.org/wiki/Gitanjali
http://www.sacred-texts.com/hin/tagore/gitnjali.htm

domingo, outubro 23, 2005

A cidade tirou-me o sono mas deu-me a vida.

O meu primeiro dia de férias, a minha primeira noite de boémia. Passou algum tempo desde a última vez que me deixei perder na corrente da noite. Os dias sucederam-se uns atrás dos outros na rotina de sempre, com os mesmos problemas e as caras conhecidas por quem não morro de amores. Senti a necessidade urgente de me soltar desse atoleiro e voltar a respirar, e que melhor forma para isso acontecer do que atravessar as minhas fronteiras, passar dos meus limites. Um aniversário serviu como desculpa para começar uma noite como aquelas que experimentava anos atrás. Tomei um banho, fiz a barba e vesti umas roupas casuais. Não me interessava o meu aspecto, não ia sair para caçar, pelo contrário, sempre me servi da noite para saborear uma agradável solidão. O jantar de aniversário foi como todos os outros, boa disposição e conversas sobre temas banais. Eram vários os casais sentados na mesa, algo cada vez mais frequente pois o tempo não pára, e os velhos amigos da adolescência tornam-se os adultos com a vida já planeada. Apenas outro era como eu. Completamente solteiro. Mas bom, isso nunca me impediu de me divertir nas saídas, se necessário, sozinho faço a festa, sozinho termino a festa. E o jantar terminou, mas a festa mal começara. Juntos, todos fomos para Matosinhos. Alguém tivera a brilhante ideia de ouvir um som exótico. Tuareg. Os homens de azul, berberes nómadas das areias quentes do deserto do Sarah, serviram de inspiração para este café-bar, um espaço acolhedor, digno de um conto das 1001 noites. Mas alguém mais atento verificaria a miscelânea de influências estranhas à cultura marroquina, tal como um Buda virado de costas cumprimentando-nos à nossa chegada. Encostada a um canto, uma enorme tenda tradicional dos povos berberes convida-nos a sentar sobre os tapetes e as almofadas de motivos árabes. Os casais amigos juntam-se à volta de uma mesa típica, e eu aproveito para me recostar, um pouco afastado, sobre algumas almofadas. O ambiente começava a ser bom demais para se desperdiçar com conversa. O som da flauta e do alaúde na atmosfera combina perfeitamente com a volúpia carnal de uma dançarina de longos cabelos, que tal e qual uma bela Sherazade transpirava erotismo através das tradicionais danças do ventre. Acompanhado de um chá de menta e hortelã servido à maneira árabe, e partilhando uma cachimbada de narguilla(*) com alguns do meus amigos, deixo-me envolver pelo que me rodeia. A tensão acumulada lentamente dá lugar a uma calma, o tempo avança cada vez mais devagar, os problemas esbatem-se da minha memória, desligo-me dos diálogos dos meus companheiros. Observo as pessoas em volta, procuro cruzar o meu olhar com os de outras pessoas apenas por curiosidade. Por breves momentos deixo-me hipnotizar pelos olhos absorventes da dançarina. Os movimentos exóticos de um corpo bonito despertam desejo, mas são os olhos que cativam, que fazem com que duas consciências se toquem, mesmo que só por breves segundos. A minha atenção vira-se para o cachimbo de água e para o fumo branco que exalo dos meus pulmões. Senti-me como se estivesse em casa, com alma de árabe, imaginando alguma cena num passado árabe de Portugal, estranhamente esquecido dos anais da história. Acordo dessa letargia quando um amigo, com ar de maroto, me diz: “Anda lá, tira-me esse sorriso da boca (…) vamos indo!”. Lanço um último olhar ao lugar, e um suspiro por aquilo ser apenas uma fantasia distante, algures num deserto…

A noite fria desperta-me os sentidos. Estou longe de querer acabar com a noite. Lentamente os casais, um a um, foram-se embora. Os últimos beijinhos de despedida e sobraram apenas os solteiros. Eu e outro meu amigo. Para nós, faltava apenas um pequeno ritual para terminarmos em beleza. Uns traçadinhos (**) na Ribeira. E ao som da banda sonora de Ocean’s Eleven, assim fomos de carro pelas ruas vazias do Porto em direcção à parte antiga da cidade, com os seus bares à beira-rio. Já a pé descemos pelas ruelas, por entre bairros de aspecto medieval e renascentista, até que entramos numa tasca de ar pitoresco tal como o dono, típico morador da Ribeira, baixinho de bigode e sotaque inconfundível, acompanhado da mulher de meia-idade sentada num banquinho. De um só gole deitei abaixo o licor, e logo um calor subiu até à minha cabeça! Continuamos o nosso caminho e desembocamos numa praça com uma vista formidável para o outro lado do rio, de onde se perfilam as grandes caves do Vinho do Porto, onde letras iluminadas formam as palavras Sandeman e Cálem. As luzes da outra margem reflectem-se na calmaria do rio que segue o seu caminho lento mas firme para a Foz ali perto. Mais a montante, umas luzes tímidas deixam adivinhar uma enorme estrutura de ferro que liga as margens, uma ponte do final do século 19, construída por um sócio de Eiffel. Um cenário de paz e de sonho. Por isso que nunca estranho as almas que se deixam vaguear por este lugar de galerias, túneis e ruelas, mesmo quando o rebuliço dos bares já há muito que terminou. Figuras góticas apreciadoras da noite, corações partidos chorando à beira-rio, turistas sem se importarem onde irão dormir, apreciadores das qualidades do deus Baco (tão amigo dos vinhos Portugueses), e outros solitários de todos os géneros fecham a noite. E a minha estava quase acabando. De regresso ao carro que o meu amigo dá-me boleia; nem sequer falamos muito, não havia razão para isso. Deixei-me levar pelo ritmo do CD que tocava no auto rádio, observando a minha cidade enfeitada pelas luzes dos candeeiros, cidade onde nasci e cresci ao longo dos anos tal como ela própria, uma cidade que cresceu camada a camada, uma cidade medieval, quinhentista, oitocentista, contemporânea, um cenário perfeito para alguém que ama a vida para além daquilo que é familiar. Um “punk” encontrará o seu lugar, um “beatnik” também, tal como os amantes da banda desenhada e do cinema fantástico. Regresso a casa. Agora sou iluminado pelo brilho reluzente de um ecrã. Os meus sentidos continuam despertos, a cidade tirou-me o sono mas deu-me a vida.

(*) narguilla: um cachimbo árabe de água, com fumo de sabores variados como menta ou eucalipto.
(**) traçadinhos/traçados: licor

sábado, outubro 22, 2005

Muito bom adormecer aconchegado pelos cobertores da cama, vendo o "The Dexter's Laboratory".
"Dee Dee! Get out of my Laboratory!!! .. oh my sweet receiver..."

Férias!!!

Tal como se pode ver no gráfico acima, as minhas férias começaram! Já merecia este descanso há algum tempo! Mas não vão ser férias para relaxar, mas para tratar de questões ligadas a vários aspectos da minha vida. Tomar um novo rumo, quem sabe...

Mais um novo "Blog"!

Este meu 4º “blog” (Flip's Programming Corner) reflecte um lado "nerd" da minha pessoa, e vai servir para publicar todo aquele código escrito desde que tive o 1º contacto com um computador. Os temas dos "posts" serão sobre questões técnicas ou então somente a publicação de listagens de programas. Com certeza que a maioria dos “posts” serão pequenas inutilidades de código com erros, algumas (más) práticas de programação, técnicas obsoletas e pormenores curiosos que farei questão de apontar!

sexta-feira, outubro 21, 2005

Amanhã é o último dia de trabalho antes das minhas férias. Significa que vou ter de trabalhar como um louco para não deixar nada de importante dependendo de mim. Não quero receber certo tipo de chamadas no meu telemóvel quando estiver a dormir até às 11h da manhã!

quarta-feira, outubro 19, 2005

Plexar de volta ao activo!

Reanimei o velhinho Plexar com uma postagem acerca de um serviço de publicidade no mundo da Internet. Vai na sequência das recentes alterações que introduzi neste "blog" (a caixinha de publicidade encostada à esquerda abaixo da lista de "links").

segunda-feira, outubro 17, 2005

Novos projectos na Blogosfera.

Envolvi-me no mundo do “Blogger” mais por curiosidade do que por outra coisa qualquer. Não me cativava muito a ideia de manter um diário on-line sobre que tema fosse. Ao princípio fui participando timidamente, comentando aqui e ali. Acabei por me viciar nisso. Afinal é mais uma de muitas oportunidades de conhecer e manter o contacto com pessoas interessantes e amigos. Resolvi-me por criar o meu primeiro “blog” apesar de não saber sobre que temas escreveria nele. Optei por algo que me dizia respeito e decidi por temas ligados à área tecnológica mas com alguma ligeireza. Esse “blog” não foi longe! Por questões pessoais e profissionais tive de abdicar de algum tempo e dedicação ao "blog". Passou algum tempo e o stress do dia-a-dia começou a fazer a sua cobrança. Senti a necessidade de libertar um pouco desse cansaço acumulado e regressei ao mundo da Blogosfera. Uma forma quase inofensiva de desabafar, de deitar cá para fora alguns dos problemas que massacram uma pessoa. Era óbvio que o meu “blog” original não tinha essa finalidade, e lembrei-me de criar um que fosse apenas um repositório das minhas ideias desgarradas, (tentando evitar qualquer referência directa à minha pessoa). Não só desabafei como comecei a tirar prazer de uma escrita solta sem qualquer pressão, de tal maneira, que acabou por evoluir para uma escrita mais organizada, reflectindo alguns dos meus gostos pessoais, nomeadamente a literatura de fantasia. Com o tempo apercebi-me que esse tipo de leitura era um pouco maçuda, não adequada para a ligeireza com que trato o Mente Dispersa, e assim criei um novo “blog”: Crónicas de Ephidor.


Bom, e agora que cheguei a esse ponto, tenho pensado cada vez mais em ganhar alguma rotina na escrita dos meus “blogs”. Não só reforçar o que já tenho, como também retomar ideias antigas, e começar novos projectos. Desde já estou com vontade de reanimar velhinho blog Plexar, prevendo algumas actualizações ao nível de conteúdo temático. Também pretendo dar um empurrão nas Crónicas de Ephidor, e dividi-lo em duas ou três linhas de narrativa. Ainda nessa área temática das minhas crónicas, penso publicar algumas das minhas ideias e rascunhos sobre o mundo da aventura, ficção interactiva, livros de rol, aventuras de texto, e de tudo um pouco que fui conhecendo ao longo dos anos. Será o “blog” Jogos de Aventuras, que vai ter uma ligação com outro “blog” dedicado somente ao meu primeiro computador, o ZX Spectrum da Sinclair, que me trouxe o gostinho pela programação, curiosamente através de programas de aventura. Finalmente, o meu ultimo “blog” que criarei será um dedicado somente à programação e aos meus projectos pessoais, e tudo aquilo que codifiquei e fui acumulando no meu disco.


Enfim, é um projecto ambicioso, se mal tenho tempo para a minha vida profissional e pessoal, como poderei manter tantos blogs? Bom, como tinha dito antes, é tudo uma questão de conseguir uma rotina na escrita. O resto fluirá naturalmente. Mas também tenho de ser honesto! Tanta vontade não surge apenas no meu desejo de expor as minhas ideias e de partilha dos meus conhecimentos. Existe uma razão material que complementa essa vontade de partilha. Tenho experimentado nas minhas páginas, o Google AdSense, uma forma de fazer publicidade bastante discreta e inteligente. Muito à frente dos banners de publicidade mais tradicionais. E com o tráfego gerado nos meus blogs fui-me apercebendo que posso ganhar alguns cêntimos com aquilo que tiro prazer. Não sinto qualquer censura da minha parte em pôr publicidade nos meus blogs, afinal estou a expor parte da minha intimidade, a exibir alguma da minha escrita sem qualquer restrição e a partilhar alguma da minha experiência profissional. Bem sei que não vou ficar rico, mas qualquer cêntimo de euro que ajude a pagar a minha largura de banda é sempre bem-vindo.


Bom, agora é uma questão de tempo até ganhar essa rotina e pôr em funcionamento os meus blogs. Para quem os ler, espero que gostem e tirem proveito deles! Boa leitura!

domingo, outubro 16, 2005

Centésima Postagem!

100 postas! Nada mau... Acho que finalmente encaixei num modelo que me agrada. Não tenho qualquer imposição ou regra neste blog. Talvez por isso me sinta tão à vontade para escrever o que bem entender. Ao longo de todo este tempo, tive a felicidade de fazer algumas amizades e companhias neste mundo bloguista! Só por isso terá valido a pena.

Bom.. é só por enquanto!

sexta-feira, outubro 14, 2005

Procura-se inspiração para levar as minhas Crónicas a bom porto.

* Estou completamente sem ideias. Bem. Não é totalmente verdade. Simplesmente estou com preguicite aguda para a escrita. Houvesse uma poção mágica para a arte da prosa, ou uma musa dos rios que me alimentasse o espirito... (se bem que estas beldades têm o péssimo hábito de afogarem as suas vitimas.. quero dizer, os homens que ouvem o seu canto).

** Estou a pensar em dividir o blog das crónicas em 3 ou 4 diferentes, cada um reflectindo uma história ou linha narrativa. Mas não sei devo escrever tudo de uma assentada, ou se continuo guardando as ideias gerais em apontamentos e, ir escrevendo à medida que tenho tempo.

quinta-feira, outubro 13, 2005

Hoje tive mais uma de muitas reuniões semanais do meu sector. Tratou-se do mesmo de sempre, falar um pouco sobre as tarefas terminadas, as que se encontram em execução e as pendentes. Num tom apressado lá expliquei algumas marteladas que dei nuns programas, a assistência a alguns colegas e alguma investigação que fui fazendo. Enfim, coisas completamente banais do dia a dia de um operário das novas tecnologias. Totalmente enfadonho. E à medida que a reunião prosseguia, os meus olhos foram rolando lentamente para cima, olhando para o que estava do outro lado de uma janela à minha frente. Deixei de prestar a pouca atenção que tinha até então, e comecei a viajar para bem longe. Não para algum lugar específico, mas para recordações que me traziam uma brisa de serenidade. Um campo de trigo banhado pelo sol, um céu azul recortados por nuvens de algodão, o som do mar de dentro das conchas, o barulho do vento nas folhas de uma árvore, muralhas de algum castelo antigo pousadas sobre rochedos de granito, o cheiro das castanhas assadas, o ar frio nos pulmões numa tarde soalheira de Outono… Perguntei-me porque razão me esqueço muitas vezes desses pequenos prazeres em detrimento de uma vida demasiada agitada, que pouco tempo deixa para viver o que resta da curta vida de um homem.

quarta-feira, outubro 12, 2005

Férias!!!

Decidi copiar descaradamente a minha amiga buggy, e coloquei também um ticker para as minhas férias!

Estou mesmo no mundo da Lua...

Só agora reparo que tenho férias na última semana deste mês!

segunda-feira, outubro 10, 2005

Aleluia!

Acabaram-se as eleições autárquicas e todo o circo de criaturas bizarras em propaganda de cores e sons popularuchos, que se passearam pelas ruas das nossas cidades, vilas e aldeias!!!

Um breve descanso até começar o fado das eleições presidenciais! E aí ver-se-á nas ruas, as procissões de campanha da velha raposa, do poeta solitário, do operário, do intelectual urbano e do economista severo, e toda uma mulplitude de candidatos pitorescos ao lugar de representante máximo de todos os Portugueses!

Para meter inveja às leitoras deste cantinho:

Só porque deixei de comer batatas-fritas e beber refrigerantes, perdi 4 quilos em 4 semanas!!! Agora só faltam mais 4 para o 69! (Sem conotações sexuais, dispenso os comentários preversos ahahah)

quinta-feira, outubro 06, 2005

Estranha esta assumpção de que é obrigação dos informáticos trabalharem fora de horas. Que um bom profissional é aquele que abdica pura e simplesmente da sua vida e faz horas e horas para além do que é considerado normal. Infelizmente conheço muitas abéculas que pensam assim. São criaturas extraordinárias, sem dúvida muito competentes, mas sem qualquer noção de que há uma vida lá fora. Nunca serei um informático excelente como esses seres, porque tenho aversão a lealdades desmedidas para com essas estranhas entidades colectivas conhecidas como empresas. Se for para trabalhar no duro com benefício directo para mim, aí sim entendo perfeitamente. Mas pronto, as pessoas são todas diferentes, e há aquelas que acordam, comem e respiram somente a pensar no trabalho, aceito isso. O péssimo é quando os gestores, amigos dos lucros sem escrúpulos, colocam essas pessoas nas chefias de equipas. Pois dessa forma, os valores desses work’a’holics passam a ser os valores da equipa, e uma pessoa até se pode sentir mal em ter que sair mais cedo que as 10h-11h diárias que estas bestas de trabalho fazem.


Da minha parte só vão ter aquilo para que me pagam. Nem mais nem menos. Isso sim, é que é ser um bom profissional. Tudo o resto é burrice.

Hoje descobri que sou demasiado preguiçoso para me tornar num obcecado pelo trabalho. Salve-se a minha sanidade mental, já que o resto está preso nas engrenagens da monotonia! Ufa...

Não será por muito tempo, estou cá com uma vontade de partir a máquina toda. Ihihihih

domingo, outubro 02, 2005

Amanhã...

Um passeio a Castelo de Paiva.

Uma pausa para meditar sobre as mudanças para o próximo ano.

sábado, outubro 01, 2005

Vontade não me falta...

...para retomar os meus estudos acadêmicos.